Já alguma vez pensaram para que é que foram precisas tantos contratos com empresas estrangeiras para reconstruir o Iraque, quando os iraquianos se tinham safado tão bem a reconstruir tudo depois da primeira Guerra no Golfo, e debaixo de um pesado boicote comercial?
E que o Iraque está cheio de desempregados que são mão-de-obra barata para milícias e gangues?
Normalmente a guerra tem um lado positivo para um país dizimado: o esforço de reconstrução do país mantém a população ocupada e altamente motivada. Assim se verificaram os milagres económicos do Japão e da Alemanha no pós-guerra.
Mas os americanos foram para o Iraque com a ideia de partirem tudo, e reconstruirem eles mesmo por preços exorbitantes (vão ver o blogue Bagdad Burning, aliás um dos blogues mais interessantes que já visitei), de forma a servirem a sua imensa clientela de corporações (Halliburton anyone).
Talvez mais do que qualquer outra coisa tenha sido isso que fez do Iraque um falhanço.
E talvez a teoria neo-conservadora tenha falhado sobretudo porque os neo-conservadores são hipócritas, gananciosos e estúpidos...
Nunca desde que eu nasci o mundo deve ter estado tão mal como agora. Ora merda para isto tudo!