E como prometer Ferraris a todos os portugueses...
"É em nome deste conjunto de ambições para Portugal que, nos tempos difíceis que o País atravessa, considero necessária a minha candidatura a Presidente da República. Fazê-lo é para mim um imperativo de consciência."
O verdadeiro imperativo de consciência para Cavaco se candidatar é que tem uma boa possibilidade de ganhar e era crime deixar isso passar.
Porque ideias é que este homem se bate? Vem a público dizer que colabora com qualquer Governo, o que na essência quer dizer que se está marimbando para o que aconteça, desde que lhe dêem o tacho que lhe negaram há dez anos.
E se o governo for do POUS? Ou do Partido Nacional Renovador? Qualquer Governo, diz ele.
E por favor poupem-me ao argumento de que se tal governo acontecesse seria a vontade soberana do povo porque o nosso sistema democrático é um sistema em que o respeito pelos direitos das minorias é essencial. Se Cavaco não soubesse isso não poderia nunca servir como PR num país democrático.
As ambições do homenzinho para Portugal, como diz o Vasco Pulido Valente no PÚBLICO de hoje, são essencialmente uma lista genérica que serviria bem qualquer candidato a presidente.
Tudo lá cabe, incluindo a coesão e a justiça social. Quem o conhece dos 80s e 90s só se pode rir com as ambições de coesão e justiça social deste homem.
Cavaco vê o cargo de Presidente da República com uma forma de se canonizar, de se divinizar, qual grande César. O que ele promete é simplesmente fazer tudo por todos e dar tudo a todos porque sabe que na verdade, na qualidade de presidente, não terá o poder - e portanto também não a obrigação- de dar nada a ninguém. O que padece de uma absoluta desonestidade intelectual, que só é possível a um homem que sempre considerou todo o sistema democrático uma farsa e um empecilho, como é o seu caso.
Como pode este homem servir como garante de um regime pelo qual mostra tal falta de respeito?
O verdadeiro imperativo de consciência para Cavaco se candidatar é que tem uma boa possibilidade de ganhar e era crime deixar isso passar.
Porque ideias é que este homem se bate? Vem a público dizer que colabora com qualquer Governo, o que na essência quer dizer que se está marimbando para o que aconteça, desde que lhe dêem o tacho que lhe negaram há dez anos.
E se o governo for do POUS? Ou do Partido Nacional Renovador? Qualquer Governo, diz ele.
E por favor poupem-me ao argumento de que se tal governo acontecesse seria a vontade soberana do povo porque o nosso sistema democrático é um sistema em que o respeito pelos direitos das minorias é essencial. Se Cavaco não soubesse isso não poderia nunca servir como PR num país democrático.
As ambições do homenzinho para Portugal, como diz o Vasco Pulido Valente no PÚBLICO de hoje, são essencialmente uma lista genérica que serviria bem qualquer candidato a presidente.
Tudo lá cabe, incluindo a coesão e a justiça social. Quem o conhece dos 80s e 90s só se pode rir com as ambições de coesão e justiça social deste homem.
Cavaco vê o cargo de Presidente da República com uma forma de se canonizar, de se divinizar, qual grande César. O que ele promete é simplesmente fazer tudo por todos e dar tudo a todos porque sabe que na verdade, na qualidade de presidente, não terá o poder - e portanto também não a obrigação- de dar nada a ninguém. O que padece de uma absoluta desonestidade intelectual, que só é possível a um homem que sempre considerou todo o sistema democrático uma farsa e um empecilho, como é o seu caso.
Como pode este homem servir como garante de um regime pelo qual mostra tal falta de respeito?
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