O futuro começa a 22
O Graça Moura continua a picar-se com lixívia, o que pode ser perfeitamente comprovado pela leitura do seu panfleto pró-Cavaco de hoje no DN.
No meio do texto do dito panfleto saca esta brilhante razão para votar no Sr Dr Prof Almirante Comandante do Exército de Salvação e Dom Sebastião das Caldas:
"Para esse efeito, é imprescindível que haja total coesão e compreensão entre os órgãos de soberania, no âmbito de uma cooperação estratégica que potencie ao máximo as sinergias entre eles, sem deixar de respeitar as competências respectivas."
Ora, justamente, um dos grandes problemas do (sr dr prof etc...) Cavaco Silva é o seu entendimento do que é "coesão e compreensão" entre os orgãos de soberania. Nunca num sistema parlamentar como é o sistema português um presidente se deve ver como "treinador" do primeiro-ministro.
E não me venham outra vez com tretas de que temos um sistema semi-presidencialista como o francês, porque não o temos, basta dar uma vista de olhos na constituição, e os senhores constitucionalistas de direita só se lembraram de re-categorizar o sistema político português agora, pergunto-me porquê? Até já li artigos em que se defende que o nosso sistema tenderá mais para o semi-presidencialista ou para o parlamentar dependendo da personalidade do presidente e que portanto não se poderá esperar de Cavaco a mesma contenção que a de Soares e Sampaio, mas um presidente mais interveniente.
Coesão e compreensão? Pois pois...
PS: Quanto à teoria de conspiração de um possível golpe de estado da direita por meio de reinterpretação da Constituição: se acham tal coisa fora dos limites do verosímil, analisem bem o que tem acontecido nos Estados Unidos em relação ao equilíbrio de forças entre presidente e o Congresso. Bastou um constitucionalista de segunda inventar uma intepretação mal amanhada da constituição americana, um tal de John Yoo (a não confundir com o John Woo dos filmes de tirinhos), para que o presidente se sentisse no direito de fazer tudo o que lhe dá na telha. E se pensarmos que o que noutros países dá em escândalo, em Portugal é estática de rádio (veja-se o caso das escutas), os augúrios não são nada bons...
VOTA QUALQUER UM MENOS CAVACO!
(sim sim, até o Jerónimo, o Louçã, o Garcia Pereira... e até em branco!)
No meio do texto do dito panfleto saca esta brilhante razão para votar no Sr Dr Prof Almirante Comandante do Exército de Salvação e Dom Sebastião das Caldas:
"Para esse efeito, é imprescindível que haja total coesão e compreensão entre os órgãos de soberania, no âmbito de uma cooperação estratégica que potencie ao máximo as sinergias entre eles, sem deixar de respeitar as competências respectivas."
Ora, justamente, um dos grandes problemas do (sr dr prof etc...) Cavaco Silva é o seu entendimento do que é "coesão e compreensão" entre os orgãos de soberania. Nunca num sistema parlamentar como é o sistema português um presidente se deve ver como "treinador" do primeiro-ministro.
E não me venham outra vez com tretas de que temos um sistema semi-presidencialista como o francês, porque não o temos, basta dar uma vista de olhos na constituição, e os senhores constitucionalistas de direita só se lembraram de re-categorizar o sistema político português agora, pergunto-me porquê? Até já li artigos em que se defende que o nosso sistema tenderá mais para o semi-presidencialista ou para o parlamentar dependendo da personalidade do presidente e que portanto não se poderá esperar de Cavaco a mesma contenção que a de Soares e Sampaio, mas um presidente mais interveniente.
Coesão e compreensão? Pois pois...
PS: Quanto à teoria de conspiração de um possível golpe de estado da direita por meio de reinterpretação da Constituição: se acham tal coisa fora dos limites do verosímil, analisem bem o que tem acontecido nos Estados Unidos em relação ao equilíbrio de forças entre presidente e o Congresso. Bastou um constitucionalista de segunda inventar uma intepretação mal amanhada da constituição americana, um tal de John Yoo (a não confundir com o John Woo dos filmes de tirinhos), para que o presidente se sentisse no direito de fazer tudo o que lhe dá na telha. E se pensarmos que o que noutros países dá em escândalo, em Portugal é estática de rádio (veja-se o caso das escutas), os augúrios não são nada bons...
VOTA QUALQUER UM MENOS CAVACO!
(sim sim, até o Jerónimo, o Louçã, o Garcia Pereira... e até em branco!)
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