Mais anti-Cavaco
Os 60% do Cavaco nas sondagens descoroçoam-me.
Não acredito que os portugueses possam realmente querer um presidente que se crê treinador do primeiro-ministro, como Cavaco o disse há pouco tempo.
Prevejo que o Cavaco será um mau presidente, a pensar que é um Mourinho, quando a função do presidente é a de um Collina. É a receita garantida para 4 anos de instabilidade governativa, algo que um país destroçado como Portugal não pode suportar.
Como bem diz a Clara Ferreira Alves no Diário Digital (esse pasquim electrónico):
de facto, ele não é um político, e de política nada sabe e nem a quer discutir. A política, para ele, é o exercício da autoridade ou o acordo tácito. O resto é pragmatismo empírico, e chavões sobre desenvolvimento, que conhecemos do tempo do cavaquismo, quando o desenvolvimento era o nosso motor de arranque e Cavaco o seu arauto, como primeiro-ministro. O primeiro-ministro do primeiro «tigre asiático» da Europa.
A verdade é que o modelo de desenvolvimento do cavaquismo, do betão e das auto-estradas ao modelo da Administração Pública, falhou. Graças a ele, e depois à fraqueza de Guterres, e à anedota dos consulados barrosista e santanista, estamos onde estamos. O mais bizarro é que Cavaco continua a falar como se fosse para primeiro-ministro e ainda ninguém o convenceu de que não vai, se for. E se for, vai com o seu partido atrás, que ele despreza. E a sua clientela, o empresariado português, a banca, com as facturas na mão.
Não acredito que os portugueses possam realmente querer um presidente que se crê treinador do primeiro-ministro, como Cavaco o disse há pouco tempo.
Prevejo que o Cavaco será um mau presidente, a pensar que é um Mourinho, quando a função do presidente é a de um Collina. É a receita garantida para 4 anos de instabilidade governativa, algo que um país destroçado como Portugal não pode suportar.
Como bem diz a Clara Ferreira Alves no Diário Digital (esse pasquim electrónico):
de facto, ele não é um político, e de política nada sabe e nem a quer discutir. A política, para ele, é o exercício da autoridade ou o acordo tácito. O resto é pragmatismo empírico, e chavões sobre desenvolvimento, que conhecemos do tempo do cavaquismo, quando o desenvolvimento era o nosso motor de arranque e Cavaco o seu arauto, como primeiro-ministro. O primeiro-ministro do primeiro «tigre asiático» da Europa.
A verdade é que o modelo de desenvolvimento do cavaquismo, do betão e das auto-estradas ao modelo da Administração Pública, falhou. Graças a ele, e depois à fraqueza de Guterres, e à anedota dos consulados barrosista e santanista, estamos onde estamos. O mais bizarro é que Cavaco continua a falar como se fosse para primeiro-ministro e ainda ninguém o convenceu de que não vai, se for. E se for, vai com o seu partido atrás, que ele despreza. E a sua clientela, o empresariado português, a banca, com as facturas na mão.
4 Comments:
Sabes o que te digo, a despropósito? não és só tu: http://questuver.blogspot.com/2006/01/o-fim-do-mito-urbano-preconceitos.html
Este blog é nice.
Tem é muitas palavras.
Não dá para resumir mais?
E ter mais gajas, também?
Literárias.
E também gostei das reviews históricas. isso sim, nice.
Nice? Na França?
Mais gajas, portantos...
Resumir, portantos ...
Vamos ver o que se pode fazer, mas lembro que o meu blog tem mais gajas que a média nacional, segundo sondagem da Unversidade Católica e do Jornal PÚDICO.
Ora, ora... Parece-me que tens jogo para dar umas valentes para cima (no pun intended).
P.S.- A gente nós queremos gaijas boas.
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